Comunicar na Sala Arco - Íris
Este blogue destina-se a registar e a partilhar alguns dos recursos educativos, utilizados por mim na minha prática pedagógica, bem como algumas das actividades realizadas com o meu grupo de crianças de 5 anos de idade. Será, simultaneamente, um outro modo de comunicação entre todos os intervenientes educativos da Sala Arco-Íris - crianças, famílias e equipa pedagógica.
Projecto Curricular de Turma 2010/2011
sábado, 16 de maio de 2015
Carminho do mundo... e também de Lisboa
Mimi e a Abóbora (algumas atividades)
Escutámos uma história da Mimi (Que Grande Abóbora, Mimi!, de Korky, Paul, Valerie Thomas, edição: 2010). "Sinopse: A bruxa Mimi adora abóbora cozinhada de todas as maneiras. Por isso, decide descobrir uma forma de ter sempre abóbora à mão, para preparar os seus pratos preferidos (e do Rogério). Mas, como sempre, as coisas não correm como desejado e a Mimi vê-se a braços com uma abóbora gigante... Como irá ela resolver mais esta embrulhada? Descobre tudo no novo livro da Mimi!"
Na mensagem desta história, para além do imaginário, salientámos a importância dos legumes e em especial da abóbora. Também pintámos e desenhámos a propósito da história. Observámos a nossa grande abóbora, que irá ser utilizada para fazermos doce de abóbora e depois a sua casca irá servir para esculpir uma cabeça de bruxa. A abóbora é um alimento muito rico, que serve para fazer doce,sopa e outras iguarias. Como o no exemplo seguinte, através de pesquisa encontrámos esta receita, que fica como sugestão, pois parece ser uma delícia a experimentar.
Pão de Abóbora com Nozes
Ingredientes:
500 g de farinha sem fermento T65
100 g de abóbora cozida, bem escorrida e em puré
1 saqueta de levedura para pão (11g)
1 pitada de sal
50 g de açúcar
sumo de meia laranja (+/- 40 ml)
50 ml de azeite virgem
300 ml de água morna (pode ser a água da cozedura da abóbora)
50 g de nozes picadas grosseiramente
Preparação:
Numa taça pôr a farinha e os restantes ingredientes secos, excepto as nozes, fazer um buraco no meio e colocar a abóbora e os restantes ingredientes líquidos, amassar bem e por fim adicionar as nozes, pôr a levedar durante cerca de meia hora ou até a massa duplicar de volume coberto por um pano branco e longe de correntes de ar (eu utilizo o micro-ondas, sem o ligar, claro!)
Ao fim desse tempo voltar a amassar ligeiramente e voltar a deixar levedar de novo, já numa forma de pão de forma, ou com as mãos enfarinhadas fazer pequenos pães e coloca-los num tabuleiro deixando bastante espaço entre eles para não se colarem.
Vai ao forno quente, 200º com ventilação por cerca de 30 minutos ou até o pão estar cozido.
http://tertuliadesabores.blogs.sapo.pt/28418.html
(Mensagem redigida em 2010/10/22)
D. Maria I uma rainha de Lisboa
Basílica da Estrela - "Em 1760, a princesa herdeira D. Maria Francisca, futura rainha D. Maria I, fez um voto no dia do seu casamento de que no caso de ter um filho varão, que veio a nascer em 1761, procederia à construção de um convento para as religiosas Carmelitas Descalças.
Em 1777, após a morte de D. José I, D. Maria I escolheu o local conhecido por Casal da Estrela, propriedade da Casa do Infantado, para a construção da basílica e chamou Mateus Vicente de Oliveira para a projectar, cuja planta é aprovada em 1779.
Porém, em Março de 1785, com a morte de Mateus Vicente, Reinaldo Manuel introduziu algumas alterações no projecto do seu antecessor, e de uma igreja que inicialmente se apresentava sóbria e simples resultou um edifício mais elaborado e ornamentado à semelhança do Convento de Mafra.
É uma das mais brilhantes realizações do Barroco tardio, com inclusão de elementos já neoclássicos. A Basílica da Estrela é o próprio panteão da D. Maria I, a única rainha da Dinastia de Bragança que não está sepultada no Mosteiro de São Vicente de Fora."
http://www.guiadacidade.pt/portugal/poi/14016/11/basilica-da-estrela
(2011/01/26)
Passámos junto à casa de um poeta lisboeta na Rua da Saudade - Ary dos Santos
José Carlos Ary dos Santos
viveu na Rua da Saudade
Canção do Tempo / Rua da Saudade / Para um tempo que fica Doendo por dentro E passa por fora Para o tempo do vento Que é o contratempo Da nossa demora Passam dias e noites Os meses...os anos O segundo e a hora E ao tempo presente É que a gente pergunta E agora...e agora Tempo Para pensar cada momento deste tempo Que cada dia é mais profundo e é mais tempo Para emendar pois outro tempo menos lento Tempo Dos nossos filhos apredenderem com mais tempo A rapidez que apanha sempre o pensamento Para nascer, para viver, para existir E nunca mais verem o tempo fugir Ai...o tempo constante Que a cada instante Nos passa por fora Este tempo candente Que é como um cometa Com laivos de aurora É o tempo de hoje É o tempo de ontem É o tempo de outrora Mas o tempo da gente É o tempo presente É agora...é agora Tempo Para agarrar cada momento deste tempo E terminar em absoluto ao mesmo tempo Em temporal como os ponteiros do minuto Tempo Para o relogio bater certo com a vida Que um homem bom que um homem sao que um homem forte Que nao chegava a conseguir fazer partida E que desperta adiantado para a morte / (Ary Dos Santos / Fernando Tordo)
Dia do Pai
O Pai
O pai sabe,sabe, sabe.
O meu pai é mesmo um sabão!
Sabão não, Sabichão!
Ou sábio.
O Sabão é para as mãos. (Letra: Lucinda Atalaya)
Monumentos e Sítios de Lisboa
DIMS 2011 - Dia Internacional dos Monumentos e Sítios - 18 de Abril - Tema - Água: Cultura e Património
A actividade humana relacionada com a água tem dado origem a um vasto universo patrimonial, constituindo o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios de 2011 uma excelente oportunidade de reflexão sobre o património, cujo valor deve ser reconhecido por todos.
Há poucos sítios no Mundo onde não encontremos monumentos. Grandes, pequenos, existem tantos quantos os gostos de cada um. Com o intuito de dar a devida importância a estes símbolos que unem arte e acontecimentos/pessoas importantes, foi criado o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios. Comemorado desde 1982, no dia 18 de Abril, este ano o festival terá como tema Água: Cultura e Património.
http://www.international.icomos.org/18thapril/2011/index.html
Lisboa
Digo:
«Lisboa»
Quando atravesso - vinda do sul - o rio
E a cidade a que chego abre-se como se do seu nome nascesse
Abre-se e ergue-se em sua extensão nocturna
Em seu longo luzir de azul e rio
Em seu corpo amontoado de colinas –
Vejo-a melhor porque a digo
Tudo se mostra melhor porque digo
Tudo mostra melhor o seu estar e a sua carência
Porque digo
Lisboa com seu nome de ser e de não-ser
Com seus meandros de espanto insónia e lata
E seu secreto rebrilhar de coisa de teatro
Seu conivente sorrir de intriga e máscara
Enquanto o largo mar a Ocidente se dilata
Lisboa oscilando corno urna grande barca
Lisboa cruelmente construída ao longo da sua própria ausência
Digo o nome da cidade
- Digo para ver
Sophia de Mello Breyner Andersen
http://marcasdasciencias.fc.ul.pt/pagina/fichas/objectos/freguesia?id=1794
Situado junto da Igreja da Graça, inserido na colina de Santo André, próximo da colina do Castelo, rodeado de pinheiros mansos, este é um local popular de Lisboa, com um panorama de telhados e prédios típico da cidade de Lisboa.Daqui avista-se a Mouraria, o Martim Moniz, a Baixa Pombalina, o Convento do Carmo, Monsanto, entre muitas outras preciosidades Lisboetas, sem esquecer, obviamente, o Rio Tejo.
O nome "Sophia de Mello Breyner Andresen" foi atribuído recentemente a este miradouro pela Câmara Municipal de Lisboa como homenagem a uma das maiores poetisas portuguesas contemporâneas.
LISBOA: Miradouro de Sophia de Mello Breyner Andresen - Graça.http://portugal-imagens.blogspot.com/2011/01/miradouro-de-sophia-de-mello-breyner.html
Segunda-feira, 24 de Janeiro de 2011
(Em 26/04/2011)
Porque Chove?
Ciclo da Água
Relembrar e Entender melhor o Ciclo da Água.
Vídeo sobre o Ciclo da Água
Conhecer os estados em que podemos encontrar a Água na naturaza - Líquido - Sólido - Gasoso.
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
MINUTO VERDE de 23 Nov 2012 - RTP Play - RTP
terça-feira, 19 de junho de 2012
Aqueles que passam por nós...
domingo, 27 de novembro de 2011
FADO já é Património Mundial
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Dia Mundial da Criança
Para as crianças da sala arco-íris...
...Ser Criança é…
…Ser pequenino – Eduardo.
… Ser forte – Beatriz.
…Aprender muitas coisas para depois ir para a escola - Daniel N.
…Gostar de ter roupas boas – Mónica.
…Gostar de ser amiga dos outros meninos – Mafalda.
…Gostar primeiro de nós e depois dos outros - José P.
…Quando aprendemos a escrever e a ler – Marta.
…Gostar de ter brinquedos e livros – Bruno.
…Gostar muito dos beijinhos do pai e da mãe – Leonor.
…Aprender a não estragar água – Tomás.
…Gostar de comida e eu gosto muito de peixe com batata, ovo e brócolos - Íris.
…Ser bem tratado pelos pais e pela família – Matilde.
…Gostar que os meus pais me contem histórias - Rita
…Gostar de jogar videojogos - Daniel B.
…Gostar de ir passear ao jardim, ir ao cinema e ir ao Jardim Zoológico – Afonso.
…Gostar de visitar monumentos, museus com os pais para aprender mais – Miguel.
…Gostar de fazer o livro de actividades, fazer jogos, trabalhos com contas (missangas) e escutar histórias – Joana.
terça-feira, 31 de maio de 2011
Meninos de todas as Cores
Era uma vez um menino branco chamado Miguel, que vivia numa terra de meninos brancos e dizia:
É bom ser branco
porque é branco o açúcar, tão doce,
porque é branco o leite, tão saboroso,
porque é branca a neve, tão linda.
Mas certo dia o menino partiu numa grande viagem e chegou a uma terra onde todos os meninos eram amarelos. Arranjou uma amiga chamada Flor de Lótus, que, como todos os meninos amarelos, dizia:
É bom ser amarelo
porque é amarelo o Sol
e amarelo o girassol
mais a areia da praia.
O menino branco meteu-se num barco para continuar a sua viagem e parou numa terra onde todos os meninos são pretos. Fez-se amigo de um pequeno caçador chamado Lumumba que, como os outros meninos pretos, dizia:
É bom ser preto
como a noite
preto como as azeitonas
preto como as estradas que nos levam para
toda a parte.
O menino branco entrou depois num avião, que só parou numa terra onde todos os meninos são vermelhos.
Escolheu para brincar aos índios um menino chamado Pena de Águia. E o menino vermelho dizia:
É bom ser vermelho
da cor das fogueiras
da cor das cerejas
e da cor do sangue bem encarnado.
O menino branco foi correndo mundo até uma terra onde todos os meninos são castanhos. Aí fazia corridas de camelo com um menino chamado Ali-Babá, que dizia:
É bom ser castanho
como a terra do chão
os troncos das árvores
é tão bom ser castanho como um chocolate.
Quando o menino voltou à sua terra de meninos brancos, dizia:
É bom ser branco como o açúcar
amarelo como o Sol
preto como as estradas
vermelho como as fogueiras
castanho da cor do chocolate.
Enquanto, na escola, os meninos brancos pintavam em folhas brancas desenhos de meninos brancos, ele fazia grandes rodas com meninos sorridentes de todas as cores.
Luísa Ducla Soares (Nasceu em Lisboa a 20 de Julho de 1939)
Esta história foi lida às crianças da sala, com as quais conversámos sobre os valores subjacentes (à história). Por exemplo: O Direito à Igualdade entre todas as pessoas independentemente da sua etnia e da sua cultura.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Hoje Visitámos o Museu Nacional dos Coches
Breve Historial do Museu
O Museu Nacional dos Coches está instalado no edifício do antigo picadeiro real de Belém, construído em finais do século XVIII, em estilo neoclássico, com projecto do arquitecto italiano Giacomo Azzolini. Foi criado e inaugurado pela rainha D. Amélia de Orleáns e Bragança, no dia 23 de Maio de 1905, com uma colecção de 29 veículos da Casa Real, fardamentos, arreios e acessórios de cavalaria.
A colecção foi aumentando pelo que em 1944 foi inaugurado um novo salão de exposição. Em 1984 um acordo com o Paço Ducal de Vila Viçosa permitiu criar um anexo onde foram expostos mais 72 veículos até aí em reserva.
Pudemos observar e aprender alguns aspectos sobre Coches, Berlindas, Liteiras, Cadeirinhas, por exemplo:
As Berlindas devem o seu nome ao facto de terem vindo de Berlim, são mais altas do que os Coches, necessitando por isso de um degrau.
Berlinda
Coches e Berlindas eram ricamente decorados a ouro e de acordo com o género da pessoa a que se destinavam. Para uma senhora as decorações apresentavam temáticas mais femininas como flores, para um homem e de acordo com a sua condição e estatuto social existiam decorações / símbolos associados ao poder como águias e leões.
Coches, Berlindas e Carruagens eram puxadas por cavalos.
As Liteiras eram puxadas por mulas.
Liteira
As cadeirinhas eram puxadas por 2 a 4 homens.
Cadeirinha
“A princesa Beringela” - Trata-se da história de uma linda princesa aprisionada numa torre de um castelo por uma bruxa e vigiada por um dragão que vai ser derrotado por um valente príncipe que a leva de coche para um final feliz...