Projecto Curricular de Turma 2010/2011

No presente ano lectivo - 2010/2011 - o nosso Projecto Curricular de Turma é Descobrir Lisboa.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Visita ao Museu Nacional do Traje

No próximo dia 4 de Fevereiro iremos visitar O Museu Nacional do Traje,
com o objectivo de conhecer o vestuário de outros tempos. No caso concreto será O Período Romântico - século XIX.






As fotos deste álbum destinam-se a dar uma pequena noção do espólio do Museu Nacional do Traje, abrangem um pouco dos séculos XVII a XX e foram recolhidas no site: http://www.matriznet.imc-ip.pt/

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Hoje fomos ao Castelo de S. Jorge

As fotos, da nossa visita ao Castelo de S. Jorge, podem ser visualizadas clicando em Castelo


O Castelo de S. Jorge


Estátua de D. Afonso Henriques

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Lisboa, O Castelo de S. Jorge, Outras Histórias e Aprendizagens...

A visita ao Castelo de S. Jorge, que estava planeada para hoje, devido às condições climatéricas foi adiada. Realizaremos a visita em breve e será muito interessante, pois durante esta semana já aprendemos vários factos históricos relativos ao Castelo. Naturalmente a visita irá complementar, enriquecer essas aprendizagens através das vivências, que proporcionará.

O que fizemos e aprendemos:
  • O Castelo de S. Jorge está localizado na Colina do Castelo e foi o local onde nasceu a cidade de Lisboa.

  • A sua construção e a sua localização foram definidas pela função a que todos os castelos se destinavam - ser um espaço em que os seus habitantes pudessem ter uma visão alargada da cidade, ser de difícil acesso e, consequentemente, ser um local protector e de defesa para a população contra possíveis ataques de inimigos.
  • No local do castelo viveram povos como os Fenícios, Romanos e Árabes (tal como já aprendemos durante a visita ao Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros, estes povos ocuparam a nossa cidade em épocas distintas, deixando os seus vestígios).
  • D. Afonso Henriques era filho de D. Teresa e de D. Henrique (1109 - 1185), conquistou o Castelo de S. Jorge ao mouros (1147) e foi conhecido como o Conquistador, porque conquistou uma grande parte do território português.
Conhecemos novas palavras:

Catapulta - arma feita em madeira que os atacantes usavam para lançar enormes pedras para o interior do castelo ou contra as suas muralhas.




Ameias - intervalos existentes no cimo das muralhas e que dão o aspecto característico aos castelos.



Ponte levadiça - ponte de madeira à entrada do castelo que sobe em caso de perigo, criando uma porta sólida e fechando o castelo.






(Fotos recolhidas na net)


Hoje aprendemos que:

Nos castelos os seus senhores para se entreterem jogavam jogos de tabuleiro, manejavam a espada, realizavam festas / banquetes. As senhoras faziam bordados, rendas. Os camponeses trabalhavam arduamente na agricultura e criavam animais para a subsistência de todos.

O espaço habitacional, as habitações, o vestuário, o modo de viajar e transportar na época de D. Afonso Henriques eram muito diferentes do que existe nosso tempo.

A forma de os pintores se expressarem, no espaço temporal mais próximo ao de D. Afonso Henriques, era também muito diferente da dos pintores da actualidade, por exemplo nas cores, nos materiais utilizados e os temas representados.


De modo a poder ilustrar e contextualizar, de forma simples e explícita, todas as informações transmitidas às crianças, estas tiveram acesso a livros com conteúdos informativos e livros de índole recreativa. Por isso, como exemplo e de acordo com as intenções pedagógicas subjacentes, as crianças escutaram a história e observaram as ilustrações do livro Um Rapaz Chamado Giotto. Um conto de Paolo Guarnieri, Ilustrado por Bimba Landmann.Edição Livros Horizonte.

«Trata-se de uma belíssima biografia do pintor italiano Giotto, nascido pobre e pastor de ovelhas, mas encontrando em Cimabue um mestre que lhe ensina a arte da pintura, em Florença, e, assim, o leva a produzir tanta obra de génio, como os frescos consagrados a São Francisco. A bela particularidade deste livro é que as suas ilustrações imitam, com talento, o estilo de Giotto, tão singular. O texto exíguo não deixa, todavia, de fixar o essencial da vida do pintor.»(http://www.leitura.gulbenkian.pt/)





Sinopse - Há séculos atrás, um pastorinho desenhava as suas ovelhas na areia e nas pedras. Hoje todos o conhecem como Giotto

Para além de ser considerado “Uma Obra de Arte ”, este livro levou-nos à descoberta de Giotto e Cimabue. Dois pintores italianos muito importantes. E consequentemente aprendemos um pouco de História da Pintura.


Giotto (Giotto di Bondone, c. 1267 – 8.1.1337) nasceu em Itália, Florença.
Giotto é considerado o Pai da Pintura Ocidental.

Foto de uma das obras de Giotto (recolhida na net).






Nossa Senhora e o Menino, talvez de 1320/1330, 85x62cm

Cimabue – Cenni di Peppi c. 1240 – c. 1302 – foi o artista mais famoso que trabalhou em Florença no séc.XIII. Foi um dos pintores italianos, que participou na decoração do interior da Basílica de Assis. Teve um papel muito importante na evolução da pintura ocidental. Cimabue é tradicionalmente considerado o professor de Giotto.


Foto de uma das pinturas de Cimabue (recolhida na net).




Maestá, 1280-85, 386x225.

Depois as crianças, em grupos de três, pintaram em cartolinas de dimensões grandes com diversas cores onde se incluiu o dourado, por ser uma das cores muito utilizadas nas obras de Giotto e nas ilustrações do livro Um Rapaz Chamado Giotto. Cada grupo de crianças planeou em conjunto o que desejava pintar e em seguida, com muito entusiasmo, lançaram mãos à obra e a nossa sala ficou repleta de lindíssimas pinturas. Nos seus trabalhos as crianças representaram castelos, D. Henrique, D. Teresa, D. Afonso Henriques, uma parede com um quadro semelhante ao do quarto do Giotto (no livro da história contada).


Uma das crianças com contas coloridas também criou o «seu» D. Afonso Henriques com coroa, capa, escudo e espada. Aqui está ele





Outra criou a «sua» coroa





Outras crianças fizeram o crocodilo com o apoio da imagem e da base adequada para o efeito (inspirados na história O Pequeno Príncipe e a Grande Caçada ao Dragão onde também existem crocodilos).






Apesar de não termos ido hoje ao castelo, conhecemos um novo livro, realizámos várias aprendizagens e, com muita alegria, produzimos trabalhos belíssimos.

As fotos...




A Princesa, o Castelo e D. Afonso Henriques.


D. Henrique, D. Teresa e D. Afonso Henriques no Castelo.



D. Teresa, D. Henrique e D. Afonso Henriques.





A parede do quarto de Giotto e o Castelo de S. Jorge.


D. Teresa - a mãe de D. Afonso Henriques - no jardim e o Castelo de S. Jorge.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

O Pequeno Príncipe e a Grande Caçada ao Dragão


Para iniciar as aprendizagens sobre castelos, de uma forma lúdica, foi contada a história:


O Pequeno Príncipe e a Grande Caçada ao Dragão.
Nesta história o príncipe vive no castelo com os seus pais - o rei e a raínha - e existe um dragão, que tira ursinhos de peluche. Desta vez tirou o ursinho ao príncipe, por isso o príncipe teve de procurar a caverna do dragão, para recuperar o seu querido urso.

Hoje Aprendemos uma Canção


Aprendemos a Canção:

No Alto da Montanha

No alto da montanha
Pertinho lá no céu,
Havia uma castelinho
Aonde o rei viveu!
De lá se via o céu
Se via a terra, ao longe o mar
No alto da montanha
Quem dera lá morar!




Este vídeo serve para quem não conhece a música da canção. Contudo a letra ensinada e aprendida é a que está escrita, pois no vídeo existem ligeiras alterações na letra desta canção, de Joseph Bovet ( Le vieux chalet), traduzida para a nossa língua.

Joseph Bovet compositor e maestro suíço n. 07 outubro 1879 Sâles - f. 10 fevereiro 1951 Clarens.



quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Dia de Reis

Hoje, a finalizar a quadra natalícia, para celebrar o Dia de Reis usámos as nossas coroas de reis, cantámos canções alusivas ao dia, comemos bolo-rei com os amigos das outras salas, vimos e escutámos numa apresentação em Powerpoint uma história de Natal, onde os Três Reis Magos podem ser vistos a dar as suas oferendas ao Menino Jesus. Aqui fica essa história, que foi partihada pela educadora Juca Sousa (de Viana do Castelo). A Vida e a Educação do ser humano tornam-se muito mais ricas quando existe a partilha de bons momentos de convívio, canções, histórias...


quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Chuva - Poesia

É Inverno, estamos em Janeiro, temos um dia de chuva e mais uma belíssima poesia da excelente escritora Luísa Ducla Soares (nascida em Lisboa).


CHUVA


Cai a chuva, ploc, ploc
corre a chuva, ploc, ploc
como um cavalo a galope.

Enche a rua, plás, plás
esconde a lua, plás, plás
e leva as folhas atrás.

Risca os vidros, truz, truz
molha os gatos, truz, truz
e até apaga a luz.

Parte as flores, plim, plim
maça a gente plim, plim
parece não ter mais fim.

Mas então, plão, plão
é que os peixes vêm ver
que está o mar a crescer
e então, plão, plão
saltam para fora do mar
e pelo ar vão a nadar
plão, plão, plão.

Luísa Ducla Soares
"A Gata Tareca e Outros Poemas Levados da Breca"




As crianças escutaram hoje esta poesia, que nos transmite diferentes sonoridades imitando o som da chuva a cair com muita intensidade. As crianças apreciaram a poesia e, em conjunto, conseguiram entender a mensagem deste texto.

(As apreciações das crianças sobre esta linda poesia serão publicadas brevemente)

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

O Dia de Reis

Depois do Natal, do Ano Novo aproxima-se, agora, o Dia de Reis. Por isso, as crianças tiveram oportunidade de escutar a história do Reis Magos e a Lenda do Bolo-rei.




História dos reis Magos



O Dia de Reis celebra-se a 6 de Janeiro.

Assinala a data em que os três Reis Magos (Gaspar, Belchior - ou Melchior - e Baltasar) foram visitar a dar oferendas ao Menino Jesus.

Deram-lhe ouro, incenso e mirra.

Em alguns países, especialmente nos países hispânicos, é tradição dar as prendas (de Natal) às crianças neste dia.

Em Portugal nesta altura cantam-se as Janeiras e come-se bolo-rei.





Lenda do Bolo-rei


Quando os Reis Magos foram visitar o Menino Jesus, perto da gruta onde estava o menino, os Reis Magos tiveram uma discussão para saber qual deles seria o primeiro a oferecer os presentes.

Um artesão que por ali passava assistiu à conversa e propôs uma solução para o problema, de maneira a ficarem todos satisfeitos. O artesão resolveu fazer um bolo e meter uma fava na massa. Depois de cozido repartiu o bolo em três partes e aquele a quem saísse a fava seria o primeiro a oferecer os presentes ao Menino.

Assim ficou conhecido pelo nome de Bolo-rei e como tinha sido feito para escolher um rei passou a usar-se como doce de Natal.

Dizem que a côdea do bolo simboliza o ouro, as frutas simbolizam a mirra e o aroma, o incenso.


(Lenda recolhida em:http://www.coolkids.guarda.pt/)



É claro que isto é só uma lenda, historicamente falando, a versão é bem diferente

O Bolo-rei terá, aliás, surgido em França no tempo de Luis XIV para as festas do Ano Novo e Dia de Reis. Embora conste, que na época romana existisse um bolo idêntico a este.



Tanto quanto se sabe, a primeira casa onde se vendeu Bolo-rei em Portugal foi em Lisboa na Confeitaria Nacional, por volta do ano de 1870, bolo esse feito pelo afamado confeiteiro Gregório através duma receita que Baltazar Castanheiro Júnior trouxera de Paris.



Durante a Quadra Natalícia a Confeitaria Nacional oferecia aos lisboetas uma exposição de tudo quanto de mais delicado e original a arte dos doces podia então produzir. A pouco e pouco, outras confeitarias também passaram a fabricá-lo o que deu origem a várias versões, que se espalharam por todo o país, nascendo, assim, esta doce tradição.

(Informações recolhidas no Jornal das Caldas ON-LINE, é só clicar e poderá conhecer melhor a Lenda e a Tradição do Bolo-rei)





A Confeitaria Nacional em Lisboa



(Fotos recolhidas na internet)



Iniciámos a decoração das nossas coroas, para celebrar o Dia de Reis e brincar ...